Guto Lacaz
Biografia
Data de nascimento de Guto Lacaz:
20-09-1948
Local de nascimento: (Brasil / São Paulo / São Paulo)
Análise
A produção de Guto Lacaz transita entre o design gráfico, a criação
com objetos do cotidiano e a exploração das possibilidades tecnológicas
na arte, sempre tratados com humor e ironia, como é possível notar em Crushfixo (1974), um de seus primeiros trabalhos, ou em Fuscão Preto no Acapulco Drive-In (1981), no qual, por meio de uma maquete, associa uma canção popular à música de vanguarda do compositor Arrigo Barnabé (1951).
Vários de seus trabalhos relacionam-se ao universo da mídia e do consumo, como Óleo Maria à Procura da Salada (1982), em que uma lata de óleo se desloca em uma bandeja equipada com radares, ou Ono (1991), obra em homenagem ao arquiteto Walter Ono, criada a partir de um embalagem de sabão em pó. Lacaz realiza também grandes instalações, como Auditório para Questões Delicadas (1989), na qual faz uma intervenção no parque Ibirapuera, em São Paulo. Instala, no meio do lago do parque, seqüências de cadeiras, que, por meio de estruturas ocultas, parecem flutuar na água. Em Cosmos (1991), definida pelo artista como uma livre interpretação da mecânica celeste, dispõe, em uma sala escura, pedestais de diferentes alturas, cujos motores elétricos fazem com que pequenas esferas brancas descrevam orbitais que variam em direção, diâmetro e velocidade. Ao percorrer a instalação, o espectador tem a sensação de estar caminhando por entre os corpos celestes.
Guto Lacaz realiza ainda diversas performances, como Espetáculo Máquinas II (1999) ou Eletro Performance (1984), que tem como participantes a atriz Cristina Mutarelli (1957), o arquiteto Javier Borracha e o irmão do artista Nenê Lacaz, entre outros.
Vários de seus trabalhos relacionam-se ao universo da mídia e do consumo, como Óleo Maria à Procura da Salada (1982), em que uma lata de óleo se desloca em uma bandeja equipada com radares, ou Ono (1991), obra em homenagem ao arquiteto Walter Ono, criada a partir de um embalagem de sabão em pó. Lacaz realiza também grandes instalações, como Auditório para Questões Delicadas (1989), na qual faz uma intervenção no parque Ibirapuera, em São Paulo. Instala, no meio do lago do parque, seqüências de cadeiras, que, por meio de estruturas ocultas, parecem flutuar na água. Em Cosmos (1991), definida pelo artista como uma livre interpretação da mecânica celeste, dispõe, em uma sala escura, pedestais de diferentes alturas, cujos motores elétricos fazem com que pequenas esferas brancas descrevam orbitais que variam em direção, diâmetro e velocidade. Ao percorrer a instalação, o espectador tem a sensação de estar caminhando por entre os corpos celestes.
Guto Lacaz realiza ainda diversas performances, como Espetáculo Máquinas II (1999) ou Eletro Performance (1984), que tem como participantes a atriz Cristina Mutarelli (1957), o arquiteto Javier Borracha e o irmão do artista Nenê Lacaz, entre outros.
Outras informações de Guto Lacaz:
-
Outros nomes
- Carlos Augusto Martins Lacaz
-
Habilidades
- professor de artes plásticas
- Ilustrador
- Artista multimídia
- designer
- Arquiteto
- desenhista
- Cenógrafo
Obras de Guto Lacaz:
Cheque mate é uma das obras mais interessantes de Lacaz, nela ele representa que ao sentido das espressões nem sempre condize com a representação física.
Abajour branco é outra obra interessante de Lacaz, nela a parte mais curiosa são os materiais utilizados. A partir de materiais triviais ele cria uma objeto elaborado e mostra que a plástica dos objetos não dependem de materiais nobres.
Invenção e descoberta nas intervenções em espaços públicos
Em 1989, durante algumas semanas, quem visitasse ou
passasse pelas avenidas lindeiras ao Parque do Ibirapuera podia observar
vinte e cinco cadeiras flutuando sobre o lago. Dispostas em cinco filas
de cinco cadeiras, todas voltadas para o mesmo lado, conformavam um
recinto desolado, sem público ou espetáculo. Obra passível de múltiplas
leituras, ao menos duas são lembradas pelo arquiteto, designer e artista
plástico Guto Lacaz, autor da intervenção Auditório para questões delicadas (1).
A primeira é a sintonia com o sociedade da época, quando o país
restabelecia a democracia após duas décadas de ditadura militar e o tema
dos direitos humanos saía dos bastidores para ocupar o palco do debate
político. A segunda aponta para um horizonte mais largo, como se vê na
história mística narrada pelo autor: alguém disse ter visto um monge
budista japonês reverenciando em posição de lótus o auditório repleto de
espíritos.
A apropriação pelo público, sempre variada, é a ponta
final de um processo longo, que envolve concepção, resolução, construção
e instalação. A convite da Secretaria da Cultura da prefeitura da
capital paulista, na ocasião comandada por Marilena Chauí, Lacaz
pesquisa a flutuação das cadeiras e chega a uma versão em madeira e
isopor como base submersa, que naufraga no dia seguinte à inauguração. O
artista pesquisa em uma piscina caseira por mais três meses e chega a
uma solução adequada com alumínio e flutuadores. Os jornais, que
destacam em manchete o fracasso, noticiam com comedimento o sucesso. Mas
na memória de muitos resta a beleza desconcertante do auditório mágico,
que Lacaz sintetiza como “poético, surrealista, dadaísta” (2).
Desde esta obra pioneira de 1989 Guto Lacaz tem produzido obras inseridas no contexto urbano com constância e impacto. O Periscópio (3), concebido para o evento Arte/cidade 2 – a cidade e seus fluxos,
de 1994, é outra obra efêmera de enorme sucesso de público. Instalado
na fachada do edifício Alexandre Mackenzie, a construção parasitária em
cor amarela abriga dois espelhos inclinados em 45o e permite que os
transeuntes da calçada no rés-do-chão e os visitantes da exposição no
sétimo pavimento se observem frente a frente, ilusão que sugere uma
conversa impossibilitada pela distância. Não são poucas as pessoas que
visitam a exposição de forma voluntariosa, sem conhecimento prévio da
mostra, apenas sequestrados pela engenhoca espirituosa ou convidados
pelos gestos e mímicas divertidos do público no piso superior.
Em 2011, convidado pelo curador Wagner Barja do evento
“Aberto/Brasília” para uma intervenção urbana na capital federal, Guto
Lacaz decide por uma nova experiência na água e escolhe o Lago Paranoá. A
obra OFNI – objeto flutuante não identificado (4) pode ser
descrita como um cubo branco montado sobre uma base de caixas de isopor
de 170 litros aparafusadas sustentando motor de popa, bateria e
condutor, com outras tantas caixas de igual porte empilhadas fazendo o
fechamento. O nome divertido surge durante sua realização, uma
referência brincalhona ao caráter místico e às ocorrências de discos
voadores na mitologia local.
A boa ideia parece inviável de se realizar pois impera
no lago imenso águas tormentosas, devidamente apaziguadas após homenagem
a Oxum, que permite o passeio do OFNI nas águas plácidas do Paranoá. O
objeto é replicado no ano seguinte, em 2012, com a intervenção OFNIS – Objetos Flutuantes Não Identificados,
dois cubos brancos com escotilhas circulares instalados no Parque do
Ibirapuera no dia de aniversário de 458 anos de São Paulo (5). O enorme
público recebido pelo parque em dia de festa se aglomera às margens ou
sobre a ponte para observar o elegante bailado dos cubos sobre as águas
estagnadas do lago.
No mesmo ano Lacaz é convidado a realizar uma obra em
espaço livre na unidade Belenzinho do Sesc de São Paulo. O artista
decide instalar quatro peças no espelho d’água frontal ao edifício
principal, espécie de chafarizes com funcionamento similar ao monjolo
tradicional de moinhos, onde a água corrente é a força motriz.
O
resultado formal – intitulado Ondas d’água (6) – é engenhoso e
elegante: sustentada por um pequeno mastro vertical, uma haste em aço
inox com dupla curvatura na forma de onda se movimenta como gangorra; a
oscilação da peça sugere o movimento interminável de um moto-perpétuo e é
resultado do represamento da água no interior da peça curva, que
reclina com o peso acumulado até a queda do conteúdo no espelho d’água.
Em alguma medida, as quatro peças lembram as esculturas
aquáticas de Jean Tinguely na Praça Stravinsky, ao lado do Beaubourg
parisiense. Em pouco mais de um ano – por falta de manutenção adequada,
invasão constante de crianças em busca das moedas jogadas por visitantes
e problemas no próprio desenho das peças – a obra se quebra e é
desativada; o artista faz várias incursões propondo o restauro da obra,
mas que só ocorre recentemente, em 2017, quando a curadora Adelina von
Fürstenberg inclui a obra na mostra Água. Para o conserto, as peças são integralmente modificadas e ganham um desenho mais sintético e apurado.
Ricardo Ribenboim, da Base7 Projetos Culturais, é o
responsável por outra realização de caráter público de Guto Lacaz. Feita
em 2012, com recursos já viabilizados, a encomenda prevê um objeto fixo
no Parque Villas-Lobos. O artista concebe então três hastes verticais
encimadas por turbinas eólicas com três pás cada. A demora pela
aprovação coloca em cena a alternativa do Parque Villas Boas, descartada
imediatamente por Lacaz devido à precariedade da manutenção do lugar,
mas resta o desejo do artista em homenagear os irmãos antropólogos que
batizam o parque.
Assim, o conjunto eólico Claudio Leonardo Orlando Villas Boas
(7) vai habitar o Parque Estoril, em São Bernardo do Campo, terceira e
derradeira localização da obra. Como é habitual em seus objetos móveis,
houve problemas no funcionamento: devido o desenho inadequado, as pás
não giram inicialmente; e, quando o problema é solucionado, não demora
muito e as pás somem – desmontam sozinhas ou são roubadas, ninguém sabe
ao certo. Atualmente o arquiteto Paulo Masson está restaurando a obra,
sob o comando de Lacaz.
Ulysses, o elefante biruta (8), obra permanente
para o Parque Pedreira do Chapadão de Campinas em 2014, é realizado a
convite de Sylvia Furegatti e Marco do Valle, professores do Instituto
de Artes da Unicamp e responsáveis pelos convites a artistas promovidos
pela Secretaria de Cultura da prefeitura local.
A ideia do elefante biruta, suspenso do chão pela própria tromba, ocorre a Lacaz alguns anos antes, quando é convidado por Flávio Cassalarde a conceber uma intervenção para uma praça em reforma na capital Belo Horizonte; lá havia um poste que não poderia ser removido e o desafio era usá-lo como suporte para uma obra de arte. O projeto não prossegue devido o orçamento incompatível, é arquivado e anos depois recuperado para o parque campineiro.
A ideia do elefante biruta, suspenso do chão pela própria tromba, ocorre a Lacaz alguns anos antes, quando é convidado por Flávio Cassalarde a conceber uma intervenção para uma praça em reforma na capital Belo Horizonte; lá havia um poste que não poderia ser removido e o desafio era usá-lo como suporte para uma obra de arte. O projeto não prossegue devido o orçamento incompatível, é arquivado e anos depois recuperado para o parque campineiro.
Questionado sobre a incompreensível fonte de inspiração para um objeto tão nonsense,
o artista declara seu amor pelo animal e a presença constante do
paquiderme em sua obra gráfica e objetual. Com a colaboração do
engenheiro Ernesto Tuneo, Lacaz projeta e constrói, usando aço dobrado e
soldado, um elefante branco em grande escala, que gira ao vento como
uma biruta de aeroporto. Ilustrando de forma involuntária a máxima do
artista em apresentações performáticas – “teatro infantil-adulto”, dizem
as placas a respeito da classificação etária –, o insólito elefante
contraria o bom senso ao desafiar a gravidade e o comportamento normal
dos corpos, tornando realidade o que só é possível em cartuns e desenhos
animados.
Em 2015, novamente no dia do aniversário de São Paulo, o
artista retorna ao lago do parque para apresentação de nova invenção.
Trata-se do 18 (9), barco com dezoito remos articulados que se
move pelo esforço de uma única pessoa. Ao explicar o nome – derivado
diretamente do número de remos –, o artista se refere a duas fontes
autônomas de inspiração. A primeira são os remadores portenhos, que
observou em um rio ao se dirigir para o embarque no aeroporto de Buenos
Aires. Diante do trânsito aquático, imagina atletas e barcos fundidos em
uma única dupla de condutor e embarcação, enquanto braços e remos
seriam múltiplos. A segunda inspiração é a invenção no 18 de Santos
Dumont, curiosamente uma embarcação, não um balão ou avião, apresentado
publicamente em 1907. Trata-se de um barco com flutuador central
alongado, nivelado por dois flutuadores menores posicionados
lateralmente, com hélice de três pás alocada acima do barco e movida por
um motor Antonieta V-16.
Com respeito reverente a Santos Dumont (10), Lacaz
define o flutuador com proporções semelhantes às desenhadas pelo grande
inventor brasileiro, mas rejeita a solução inflável e opta por chapas de
alumínio de seis metros, base para a modulação que determina os dezoito
remos. Devido à dificuldade de dirigibilidade e condução, que causaram
alguns incidentes no dia de festejo, a embarcação passa por reforma
geral, com redesenho de peças e componentes, e está atualmente no
estágio de testes na raia olímpica da USP.
Por fim, duas obras públicas que são apresentadas no
Largo da Batata e tematizam o círculo, figura geométrica da predileção
de Guto Lacaz. A primeira, a Biciclóptica (11), é uma obra
efêmera hiper-interativa, bancada pelo próprio artista: uma bicicleta
com outras sete rodas acopladas em um suporte em forma de círculo, onde o
atrito entre um pneu e outro permite que todas elas girem na mesma
velocidade da bicicleta quando em movimento. O fechamento do vão ocupado
pelos raios é feito com PS – poliestireno, tipo de plástico muito fino
–, alternando suas metades em cores branco e preto.
O efeito óptico é muito impactante, como se a realidade fosse invadida por uma animação. Sua aparição no espaço público não ultrapassa uma hora, mas tem excepcional repercussão nas redes sociais, chega ao conhecimento dos responsáveis pelas festividades da Paralimpíada Rio 2016, que incluem na cerimônia de abertura uma versão para deficientes físicos da “biciclóptica”.
O efeito óptico é muito impactante, como se a realidade fosse invadida por uma animação. Sua aparição no espaço público não ultrapassa uma hora, mas tem excepcional repercussão nas redes sociais, chega ao conhecimento dos responsáveis pelas festividades da Paralimpíada Rio 2016, que incluem na cerimônia de abertura uma versão para deficientes físicos da “biciclóptica”.
A segunda intervenção tematizando o círculo ocorre no
Largo da Batata em 2017, depois de um périplo pela cidade. A ideia
original foi concebida há cerca de quinze anos para atender o convite
feito por Rudá de Andrade para uma intervenção no Centro Cultural Oswald
de Andrade, no Bom Retiro. Guto Lacaz imagina uma roda de grandes
dimensões a girar e a se deslocar apoiada no guarda-corpo do terraço
interno. Na ausência de verba para um projeto tão ousado, o artista
entra com projeto cultural amparada por lei estadual (Proac), mas a
iniciativa esbarra no DPH, que não fornece laudo sobre o impacto no
imóvel histórico.
No ano passado o artista é convidado pela produtora
cultural Elo3 para realizar uma obra efêmera em instituição cultural no
escopo da 7ª Mostra 3M de Arte Digital. Guto Lacaz, como é recorrente em
sua trajetória, abre seu baú de ideias não realizadas e resgata a roda
gigante, mas propõe que ela se apresente em espaço público, para que o
resultado seja um “acontecimento arquitetônico em espaço aberto ao invés
de uma instalação artística dentro de espaço arquitetônico”. A primeira
alternativa seria o Viaduto Santa Efigênia, proposta abortada pela
impugnação da prefeitura visando a proteção do monumento histórico. A
demanda é deslocada para a Prefeitura Regional de Pinheiros, que fica
responsável pelo local definitivo. Assim, a obra efêmera Adoraroda (12)
se apresenta por um mês no Largo da Batata, entre novembro e dezembro
de 2017, com o detalhamento das partes mecânicas a cargo do engenheiro
Ernesto Tuneu, a usinagem e montagem do conjunto sob a responsabilidade
de Tirso Pires, e obra civil capitaneada pelo arquiteto Paulo Masson. O
título da obra é um palíndromo engenhoso, que aponta para a ida e volta
da roda gigante sobre uma base em estrutura metálica, movimento que se
realiza graças ao público entusiasmado, que adora a roda.
Revela-se nessa trajetória de quase três décadas uma
certa ambiguidade, presente no procedimento do artista e na própria
obra. De um lado a invenção do objeto, controlado pelo desenho e
decisões técnicas. De outro, a descoberta de sua potência simbólica,
narrativa, emotiva. A enorme curiosidade sobre o comportamento dos
corpos submetidos às leis da física se encaminha para a fabricação do
artefato, obediente às técnicas e cálculos de especialistas, sempre
convocados para resolver problemas mais intrincados. Contudo, ao
convocar as pessoas à fruição onírica e às reminiscências infantis,
demonstra grande empatia com o público, sugerindo o segredo para o
impacto de suas obras. Uma ambiguidade em alguma forma controlada, onde o
engenho da invenção convive com o prazer da descoberta.
Tais atributos são detectáveis na quase totalidade da
obra artística de Guto Lacaz, mas ganha maior expressão em suas obras de
caráter público, inseridas em espaços livres, imersos na vida
cotidiana. Assim como incentiva a presença e, eventualmente, a
participação direta do público, Lacaz explora as forças da natureza
presentes na gravidade, na terra, na água, no ar – em Alex Alex
(13), homenagem a Alex Vallauri ocorrida no Centro Cultural São Paulo em
2015, o artista sugere o congelamento do ar na forma do spray saindo
das latas de tinta usadas pelo grafiteiro.
O caráter surrealista ou dadaísta presente em suas
máquinas e instalações catapulta a apreensão da obra pelo público,
habituado a um mundo mecanizado organizado para a produção e consumo de
bens. Os espaços públicos, cada vez mais solos inóspitos para a passagem
de pessoas apressadas e ensimesmadas, se transformam em lugares
amigáveis, propícios às trocas e interações. Cada objeto lúdico de Guto
Lacaz resulta em um lugar de aconchego, de hiato na vida acelerada da
urbe, em oferenda gratuita de calma, tranquilidade e felicidade para os
cidadãos, um recanto que possibilita a meditação, a sensação do
telúrico, a evocação da transcendência espiritual.
As traquitanas de Guto Lacaz propõem um jogo, uma
descoberta, uma renúncia das normas e convenções que controlam o dia a
dia, um movimento libertário no interior de cada um; elas contrabandeiam
para o imaginário coletivo a consciência do valor relativo e muitas
vezes ínfimos dos códigos sociais vigentes. Os artefatos que funcionam
mas nada produzem nos revelam algo do maravilhoso que envolve a
existência.
Fonte dessa pesquisa Link
https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/resenhasonline/17.195/6893
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